quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Nutrição

Alimentação nas aves domésticas, exóticas e silvestres

Cada espécie possui uma dieta específica. Por exemplo um beija-flor nunca poderá ser alimentado com a mesma dieta de um psitaciforme. A diluição e freqüência de alimentação também são fatores importantíssimos que não devem ser negligenciados. As aves mais jovens que uma semana de idade podem se beneficiar de uma alimentação em horas cheias.Os psitaciformes fracos e as espécies de bico macio podem precisar ser alimentados nas horas cheias.



As aves mais velhas podem ter sua última alimentação entre 10h da noite meia-noite, podendo receber sua primeira alimentação entre 6 e 7h da manhã. Deve-se palpar o papo antes de cada alimentação. Uma limpeza e higiene apropriada são importantes para a saúde de uma ave manualmente alimentada. Deve-se misturar uma fórmula fresca em cada alimentação e o restante da fórmula anterior não deve ser refrigerado e utilizado mais tarde.

A fórmula deve ser aquecida a 37 graus centígrados com água quente, um prato quente ou uma cafeteira. A fórmula aquecida deve ser mexida com um objeto limpo para que o calor seja distribuído uniformemente. Deve-se usar um termômetro para determinar a temperatura da fórmula. O aquecimento da fórmula em um forno microondas resulta frequentemente em queimaduras ingluviais.

Referências

RITCHIE, B.; HARRISON, G.; HARRISON, L. Avian Medicine: Principles and Application. Wingers Publishing, Lake Worth, Florida, 1994. 1407p.

RUPLEY, A. Manual de Clínica Aviária. Editora Roca LTDA, São Paulo, 1999. 582p.

http://www.animalexotico.com.br/

Rã-Touro

A rã criada comercialmente em cativeiro no Brasil é a rã-touro gigante (Rana catesbeiana). As espécies da família Ranidae (inclusive a rã-touro), se diferenciam das espécies da família Leptodactylidae (dedos terminados em ponta) por possuírem membranas natatórias entre os dedos, (tipo pé-de-pato).

Em 1935 foram importados 300 casais da espécie por Tom Cyrril Harison com o objetivo de solidificar a ranicultura no país. A rã-touro foi escolhida pelos criadores devido as suas características zootécnicas como precocidade, prolificidade, qualidades nutricionais, sabor delicado de sua carne e rusticidade. É a principal espécie utilizada no Brasil para este fim. O desenvolvimento da espécie no Brasil não ultrapassa 4 meses e desde a sua introdução ela tem demonstrado uma ótima capacidade de adaptar-se aos diferentes regimes climáticos brasileiros. Existem rarissímas ocorrências de morte de rãs em caráter epidêmico.

Quando as rãs atingem a maturidade sexual, inicia-se o cortejo nupcial, onde o macho delimita o seu território e canta para atrair a fêmea. Durante a reprodução da rã-touro, o acasalamento ocorre com o casal semi-submerso. O macho abraça a fêmea pelas costas, e com movimentos rítmicos compassados, o casal libera os gametas e distendem as patas para espalhar a desova pela superfície. Neste momento, ocorre a fecundação dos óvulos pelos espermatozóides.

A rã-touro (Bullfrog em inglês), pertence ao reino Animalia, filo Cordata, classe Anfibia, ordem Anura, e familia Ranidae.

Os adultos medem de 10-20 cm de comprimento do nariz ao ânus e podem pesar até 900g. Parte dorsal verde claro e oliva até verde-amarronzado, geralmente com um padrão de mosqueado de verdes e marrons. Uma dobra na pele sai do olho e rodeia o tímpano. A parte ventral é principalmente branca com mosqueados cinza.Os indivíduos jovens são similares aos adultos, porém com o dorso mais acinzentado. Machos possuem a garganta amarela, tímpano maior que o olho e a base do dedo polegar inchada.

Estes animais não podem ser soltos na natureza, pois causam um impacto ambiental muito grande. Além da competição por comida com os anuros nativos, as larvas podem ter impacto significativo no tocante as algas bentônicas, perturbando a estrutura aquática comunitária, os adultos podem predar outros anuros nativos e outros animais como cobras e lagartos.
 

http://www.animalexotico.com.br/

sábado, 8 de janeiro de 2011

Tadorna Paraiso

  Tadorna Paraiso - Tadorna variegata

http://www.animalexotico.com.br/

Urubu Rei


http://www.animalexotico.com.br/
Urubu Rei - Sarcoramphus papa

Azulão

 Azulão - Passerina brissonii

http://www.animalexotico.com.br/

Pomba Ducula Imperial

 Pomba Ducula Imperial - Ducula aenea

http://www.animalexotico.com.br/

Urumutum

 Urumutum - Nothocrax urumutum

http://www.animalexotico.com.br/

Jacu Marrom

Jacu Marrom - Penelope ochrogaster

http://www.animalexotico.com.br/

Sagui-tufo-branco

Sagui-tufo-branco - Callithrix jacchus jacchus

http://www.animalexotico.com.br/


Periquito Verde

Periquito Verde - Brotogeris tirica

http://www.animalexotico.com.br/

Anta

Anta - Tapirus terrestris

http://www.animalexotico.com.br/

Anta

 Anta - Tapirus terrestris

http://www.animalexotico.com.br/

Papagaio Papa-cacau

 Papagaio Papa-cacau - Amazona farinosa

http://www.animalexotico.com.br/
 

Onça-pintada

Onça-pintada - Panthera onca

http://www.animalexotico.com.br/

Papagaio Galego

Papagaio Galego - Amazona xanthops

http://www.animalexotico.com.br/


Maitaca

Maitaca - Pionus maximiliani

http://www.animalexotico.com.br/

Suçuarana

 Suçuarana - Puma concolor

http://www.animalexotico.com.br/

Quero-Quero

Quero-Quero - Vanellus chilensis

http://www.animalexotico.com.br/


Rinoceronte Branco

Rinoceronte Branco - Ceratotherium simum

WWW.ANIMALEXOTICO.COM.BR

Rinoceronte Branco

Rinoceronte Branco - Ceratotherium simum

http://www.animalexotico.com.br/




Tamanduá-mirim

 Tamanduá-mirim - Tamandua tetradactyla

http://www.animalexotico.com.br/

Trinca-ferro

Trinca-ferro - Saltator similis

http://www.animalexotico.com.br/


Coruja Orelhuda

Coruja Orelhuda - Rhinoptynx clamator


http://www.animalexotico.com.br/

Cateto

Cateto - Tayassu tajacu

http://www.animalexotico.com.br/

Arara Azul

Arara Azul - Anodorhynchus hyacinthinus

http://www.animalexotico.com.br/

Arara Vermelha

Arara Vermelha - Ara chloroptera

http://www.animalexotico.com.br/




Arara Vermelha

 Arara Vermelha - Ara chloroptera

http://www.animalexotico.com.br/


Arara Canindé

Arara Canindé - Ara ararauna

http://www.animalexotico.com.br/

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Pica-pau branco

Pica-pau branco - Melanerpes candidus

http://www.animalexotico.com.br/


Periquito-da-caatinga


Periquito-da-caatinga - Aratinga cactorum 

http://www.animalexotico.com.br/





Onça -pintada

Onça -pintada - Panthera onca

http://www.animalexotico.com.br/

Quati

Quati - Nasua nasua

http://www.animalexotico.com.br/


Marianinha

Marianinha - Pionites leucogaster

http://www.animalexotico.com.br/

Marreco Mandarim

Marreco Mandarim - Aix galericulata


http://www.animalexotico.com.br/

Marreco Mandarim Branco

Marreco Mandarim - Aix galericulata

http://www.animalexotico.com.br/


Marreco Mandarim

Marreco Mandarim - Aix galericulata

Acauã

Acauã - Herpetotheres cachinnans

http://www.animalexotico.com.br/



quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Tucano-de-peito-branco

Tucano-de-peito-branco - Ramphastos tucanus

http://www.animalexotico.com.br/

Urubú de Cabeça Vermelha

Urubú de Cabeça Vermelha - Cathartes aura

http://www.animalexotico.com.br/

Vulturina

Vulturina - Acryllium vulturinum

http://www.animalexotico.com.br/




Papagaio do Chaco

Papagaio do Chaco - Amazona aestiva xanthopteryx

http://www.animalexotico.com.br/

Biologia dos Anfíbios

Os anfíbios são vertebrados tetrápodos pecilotermos com pele lisa, rica em glândulas. A postura ocorre na água: o desenvolvimento comporta um estado larval, na maioria dos casos aquático, com respiração branquial, seguido de metamorfose. O adulto pode ser terrestre. São vertebrados muito antigos derivados dos peixes primitivos e aparecidos há mais de 350 milhões de anos.

A pele fina comporta uma epiderme simples com uma capa geratriz e uma derma elástica rica em fibras elásticas. Contem glândulas como a dos Bufonídeos e Salamandridos. Estão formadas por dois tipos de células glandulares: as células de mucos que secretam uma substância que mantém a pele úmida e as células serosas que produzem veneno os quais são eliminados na pele através de poros. É pouco tóxico mas é bom evitar o contato com feridas e sempre lavar as mãos após manipulação.

No adulto a pele se renova periodicamente o que não significa o crescimento do animal; mas geralmente passa desapercebida pois comem a pele trocada (Exúvia). O aparelho digestivo não apresenta particularidades, salvo na língua, a qual nos peixes, está aderida ao solo bucal mas é móvel nos tetrápodos e pode desempenhar um papel ativo na captura das presas .

A respiração se efetua através da pele a qual é muito fina, sobre tudo nas espécies aquáticas, pela mucosa bucofaríngea, brânquias e pulmões. Estes tegumentos devem estar sempre úmidos, pois caso contrário o animal se desidrata muito rapidamente e morre.

A respiração cutânea pode ser predominante e assegurar a totalidade das trocas respiratórias; é o caso dos Pletodontidos, em quais faltam os pulmões nos adultos. As larvas vivem em meio aquático e estão caracterizados por uma respiração branquial. No momento da metamorfose, regridem as brânquias e aparecem os pulmões; em adulto são simples sacos de paredes pregueadas.

Na natureza convivem melhor em águas estancadas, charcos, e estanques ricos em plantas, rios de água corrente fraca. As formas terrestres buscam a terra branda,tocos velhos, valas, galerias no solo as vezes areia; em todos os casos é indispensável a umidade. Para terminar alguns são arborícolas.

Referências

JENKINS, J. The veterinary clinics of north america: exotic animal practice. W. B. Saunders, Philadelphia, 1999. p.43-91.

ORCUTT, C. The veterinary clinics of north america: exotic animal practice. W. B. Saunders, Philadelphia, 1999. p. 265-331.

Clamidiose uma doença importante

A Chlamydophila psittaci é uma bactéria. A transmissão ocorre pela dispersão de corpos elementares presentes na "poeira" das penas e fezes secas pelo ar.
Os papagaios e araras parecem ser mais sensíveis do que os psitacídeos asiáticos e australianos. O período de incubação da clamídia é difícil de ser determinado devido às diferenças de tipos de virulência, variando as respostas clínicas e período de portador sem sintomatologia clínica. Aves jovens expostas a clamidia com alta virulência apresentam óbito após sintomatologia de infecção sistêmica. Como sinais clínicos temos penas arrepiadas, baixa temperatura corporal, tremores, letargia, conjuntivite, dificuldade respiratória, coriza (pombos) e sinusite (periquitos). Emagrecimento, desidratação fezes amarelo-esverdeadas sugerindo comprometimento hepático, ou acinzentadas com grande quantidade de líquidos. A morte ocorre entre 8 – 14 dias, sendo que uma recuperação espontânea é rara. Psitaciformes (papagaios, periquitos, calopsitas) ocasionalmente desenvolvem sinais neurológicos, convulsões, tremores, opistótono e paralisia.
Particularmente tenho utilizado a detecção da bactéria Chlamydophila psittaci por ensaio de PCR
No homem o termo mais comumente encontrado na linguagem popular e literária é psitacose. A psitacose resulta típicamente da exposição a aves infectadas com a Chlamydophila psittaci. A infecção geralmente se desenvolve através da inalação do organismo em forma de aerossol de fezes secas ou secreções respiratórias de aves infectadas. Outras formas de infecção são alimentação de aves com alimentos diretamente da boca do proprietário, manipulação de plumagem e tecidos contaminados. A contaminação homem-homem tem sido proposta, mas ainda não foi confirmada.
O período de incubação varia entre 5 e 14 dias, mas períodos mais longos já foram confirmados e publicados. O paciente apresenta fraqueza inaparente até severa pneumonia. Antes da identificação deste agente, 15 a 20% dos humanos infectados morriam, contudo menos de 1% dos humanos infectados nos dias de hoje, que receberam ou recebem tratamento adequado, vem a falecer.
Humanos com infecção sintomática têm febre aguda, tremores ou calafrios, dor de cabeça, mal estar e mialgia. O agente ainda pode acometer, além do trato respiratório, outros órgãos sistêmicos e ocasionar endocardite, miocardite, hepatite, artrite, ceratoconjuntivite, e encefalite. Falência respiratória, trombocitopenia, hepatite, e morte fetal têm sido descritos em mulheres grávidas com clamidiose.
Para maiores informações acesse http://www.animalexotico.com.br/

Referências

RITCHIE, B.; HARRISON, G.; HARRISON, L. Avian Medicine: Principles and Application. Wingers Publishing, Lake Worth, Florida, 1994. 1407p.

Sistema Reprodutivo dos Ferrets

Os ferrets tornam-se sexualmente maduros entre 6 e 9 meses.
A reprodução ocorre duas vezes por ano, e a ovulação é coito induzida.
A gestação é de 41 a 42 dias, com 8 filhotes em média por ninhada, decrescendo com a idade da fêmea reprodutora.
Os filhotes nascem com aproximadamente 10 gramas, escutam com 32 dias e enxergam entre 4 a 5 semanas, sendo desmamados entre 6 a 8 semanas.
Para saber mais visite:

Referência

O'MALLEY, BAIRBRE. Clinical Anatomy and Physiology of Exotics Species. Elsevier Saunders, London, 2005. 269p

Vacinação de ferrets


Os ferrets como os cães e gatos, necessitam ser vacinados contra algumas doenças.
As doenças mais importantes, onde a vacinação é obrigatória, são contra a cinomose e raiva.
O esquema vacinal inicia-se com a vacina contra cinomose entre 6-8 semanas, sendo repetida entre 9-11 e 12-14 semanas. A vacina antirábica só é aplicada após 12 semanas de idade.
As vacinas utilizadas para os ferrets também são utilizadas para cães, mas nem todas as vacinas utilizadas em cães podem ser utilizadas nos ferrets.
A vacina antirábica deve ser de um laboratório específico e a de cinomose de outro.
Algumas reações alérgicas podem ocorrer após a vacinação, portanto sempre fique alerta para qualquer sinal clínico ou mudança de comportamento do seu animal.
Consulte úm médico veterinário especializado, para que seu animal não sofra riscos desnecessários, aplicando-se vacinas não indicadas para esta espécie animal.

Manejo de coelhos

A ordem Lagomorfa é constituída de duas famílias: Ochotonidae constituída pelas lebres-assobiadoras e Leporidae formada pelos coelhos e lebres.
Ambas perfazem um total de 12 gêneros e 81 espécies. A família Leporidae inclui três gêneros e o número de espécies conhecidas é: Lepus (29), Oryctolagus (11) e Sylvilagus (14).
Os coelhos domésticos de nome científico Oryctolagus cuniculus, são descendentes de coelhos selvagens da região oeste da Europa e noroeste da África.
Os coelhos selvagens são animais que vivem em grandes grupos, cavam galerias, se alimentam de plantas e possuem hábito noturno ou crepuscular. Como representantes das raças de grande porte temos o coelho Chinchila Gigante e o Gigante de Flandres. Entre as raças de médio porte estão o Califórnia e o Nova Zelândia. Incluem-se dentre os de pequeno porte o Holandês e o Polonês.
Em cativeiro são mantidos em gaiolas de criação para criações comerciais, gaiolas de manutenção utilizadas por proprietários ou comumentemente encontrados sendo criados de maneira semi-extensiva em quintais e jardins.
Os coelhos criados como pet que são matidos em gaiolas, devem exercitar-se diariamente entre 2 e 4 horas. Os exercícios são importantes para a manutenção de um peso adequado, evitando-se a obesidade, auxilia no fortalecimento muscular, diminuindo a taxa de complicações na hora do parto.
Os coelhos criados em jardins ou quintais, reproduzirão os mesmos hábitos dos colhos selvagens, como abertura de galerias (tocas profundas e compridas), além de alimentarem-se de todos os vegetais disponíveis no ambiente.
A alimentação deve ter como base as folhagens escuras, evitando-se as plantas tóxicas, além de uma ração comercial peletizada de alta qualidade. A ração deve ser fornecida de maneira controlada para que o coelho não se torne um animal obeso ou tenha problemas digestivos como diarréia, formação de gases ou a não eliminação das fezes.
A pelagem deve ser escovada diariamente, retirando-se assim o excesso de pelos mortos e evitando qualquer processo obstrutivo, popularmente conhecidos como bolas de pelos. Como o pós-operatório dos coelhos é muito mais complicado que nos cães, a prevenção é a melhor solução.

ReferênciasCUBAS, S. C.; SILVA, J. C. R.; CATÃO-DIAS, J. L. Tratado de animais selvagens. São Paulo: Roca, 2007. 1354 p.

HARKNES, J.; WAGNER, J. Biologia e Clínica de Coelhos e Roedores. São Paulo: Roca, Terceira edição, 1993. 238 p.

http://www.animalexotico.com.br/

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Coprofagia e cecotrofagia em coelhos

Há sempre dúvida por parte dos proprietários, sobre a ingestão de fezes pelos seus coelhos.
O material restante da digestão e absorção dos alimentos pelo tubo digestivo dos animais e eliminado pelo ânus é chamado de fezes.
O material que os coelhos ingerem não são fezes e sim alimento rico em vitaminas do complexo B, vitamina C, vitamina K e aminoácidos. Este material é eliminado pelo ânus na forma de "cachos de uva", e são denominados cecótrofos.
Os cecótrofos são ingeridos pelos coelhos diretamente do ânus, enquanto que o material que fica no fundo das gaiolas ou recintos e que os coelhos não ingerem, são as fezes.
Portanto não se preocupe se o seu animal ingerir diretamente material do ânus, ele é alimento rico em vitaminas e aminoácidos!

Aspectos biológicos em coelhos filhotes

Após uma gestação que varia entre 30-33 dias, os filhotes nascem com os olhos e ouvidos fechados, e sem pelos.
Aos 7 dias de vida os pelos começam a crescer, os olhos se abrem com 10 dias, quando completam 18 dias deixam os ninhos e aos 2 meses tornam-se independentes.
O número de filhotes por parto varia de 4-10 bebês, pesando cada um em torno de 30-80 gramas.
Uma grande dificuldade é sexar ou diferenciar se o filhote que esta sendo adquirido é macho ou fêmea. A genitália da fêmea é tringular, enquanto que a do macho é circular. Mesmo os mais entendidos, podem ter alguma dificuldade em afirmar se aquele filhote é macho ou fêmea.
Os jovens alcançam sua maturidade sexual aos 160 dias aproximadamente, variando um pouco entre as raças. Podemos dizer que os machos iniciam sua atividade sexual entre 6-10 meses de idade e as fêmeas entre 4-9 meses.
http://www.animalexotico.com.br/

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Terrário para répteis

Os terrários para répteis, devem sempre obedecer as necessidades da espécie a ser mantida em cativeiro.
Temos espécies que vêm de desertos, ambientes semi-aquáticos, aquáticos, tropicais, temperados, dentre outros.
O aquecimento deve ser específico. A temperatura varia de 16 graus centígrados até superiores a 32 graus centígrados. Como exemplo o Tuatara, um lagarto que pode viver a uma temperatura de 16 graus centígrados.
Há terrários que são desérticos, semi-desérticos, temperados, tropicais, etc.
A umidade média para os répteis varia de 60 a 80%, na maioria das espécies.
O substrato que é o material que é colocado no fundo do terrário, deve seguir também as exigências de cada animal ou espécie, tomando-se cuidado com materiais tóxicos ou que podem ser inadvertidamente ingeridos. Muitos materias podem provocar obstruções gástricas e/ou intestinais, além de alguns apresentarem níveis tóxicos altos.
Como último ítem a ser definido, temos a emissão de raios ultravioletas, que auxiliam na fixação do cálcio nos ossos. Os principais raios com importância para os répteis emitidos pela lâmpadas, são os raios UVB. As mais comumente vendidas são as lâmpadas UVB 2-0, 5-0 e 8-0.

http://www.animalexotico.com.br/

Pasteurelose

A pasteurelose é causada pela bactéria Pasteurella multocida, sendo um dos patógenos que mais acometem o trato respiratório dos coelhos adultos. A contaminação ocorre por feridas e pelas narinas, sendo feita por contato direto com coelhos infectados, aerossóis, fômites (materiais que entram em contato com o doente) e do contato entre mãe e filhote na amamentação. A Pasteurella se abriga na mucosa nasal do coelho, causando algumas alterações, como espirros frequentes com secreção mucopurulenta. Estes sinais ficam mais evidentes quando o animal passa por situação de estresse.
O período de incubação da doença é de cerca de 15 dias. Outros sinais como conjuntivites, abscessos cutâneos, infecções no interior das orelhas, torcicolo, alterações cardíacas, falta de apetite, infecção uterina, inflamação testicular, pneumonia e até infecção generalizada.
O tratamento preconizado é a antibioticoterapia, juntamente ao tratamento suporte para melhorar o estado geral do animal acometido.

Referências:

BALLARD, B.; CHEEK, R.; Exotic Animal Medicine for the Veterinary Technician. Blackwell Publishing Professional, p.199, 2003.

VILARDO, F.E.S; Lagomorpha. In: CUBAS, Z.S; SILVA, J.C.R; CATÃO-DIAS, J.L.; Tratado de animais Selvagens, p.425, 2007. JOHNSON-DELANEY, C.A.; Exotic Companion Medicine Handbook for veterinarians. Wingers Publishing, p.16-22, 1996.

http://www.animalexotico.com.br/

domingo, 12 de setembro de 2010

Doença óssea metabólica em primatas

A principal causa da doença ósseo metabólica em primatas é a má nutrição, ocorrendo principalmente nos animais jovens e recém adquiridos. A falta de nutrientes como o cálcio, a vitamina D e um balanço inadequado dos minerais (cálcio e fósforo) no organismo, favorece o desenvolvimento de doenças secundárias como o hiperparatireoidismo.
Os sagüis, adquiridos legalmente de lojas credenciadas junto ao IBAMA ou provenientes do tráfico, são os mais acometidos.
Os sinais clínicos mais comuns são perda de peso, falta de apetite, pele seca, pelos defeituosos, hipoglicemia (diminuição da taxa de açúcar no sangue), depressão, incoordenação motora, retardo no crescimento, atrofia testicular, convulsão e até a morte.
O diagnóstico é feito pela avaliação clínica de um veterinário especializado, muitas vezes auxiliado por exames complementares como radiografias, exames de sangue como o hemograma e bioquímicos.
Como os ossos estão enfraquecidos, podem ocorrer fraturas dos ossos longos e até aumento da região oral causando alterações na mandíbula e maxila.

Referências:

DINIZ, L.S.M.; Primatas em cativeiro, manejo e problemas veterinários. P143, 2007.

CUBAS, Z.S; SILVA, J.C.R; CATÃO-DIAS, J.L.; Tratado de animais Selvagens, p.373, 2007.