quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Biologia dos Anfíbios

Os anfíbios são vertebrados tetrápodos pecilotermos com pele lisa, rica em glândulas. A postura ocorre na água: o desenvolvimento comporta um estado larval, na maioria dos casos aquático, com respiração branquial, seguido de metamorfose. O adulto pode ser terrestre. São vertebrados muito antigos derivados dos peixes primitivos e aparecidos há mais de 350 milhões de anos.

A pele fina comporta uma epiderme simples com uma capa geratriz e uma derma elástica rica em fibras elásticas. Contem glândulas como a dos Bufonídeos e Salamandridos. Estão formadas por dois tipos de células glandulares: as células de mucos que secretam uma substância que mantém a pele úmida e as células serosas que produzem veneno os quais são eliminados na pele através de poros. É pouco tóxico mas é bom evitar o contato com feridas e sempre lavar as mãos após manipulação.

No adulto a pele se renova periodicamente o que não significa o crescimento do animal; mas geralmente passa desapercebida pois comem a pele trocada (Exúvia). O aparelho digestivo não apresenta particularidades, salvo na língua, a qual nos peixes, está aderida ao solo bucal mas é móvel nos tetrápodos e pode desempenhar um papel ativo na captura das presas .

A respiração se efetua através da pele a qual é muito fina, sobre tudo nas espécies aquáticas, pela mucosa bucofaríngea, brânquias e pulmões. Estes tegumentos devem estar sempre úmidos, pois caso contrário o animal se desidrata muito rapidamente e morre.

A respiração cutânea pode ser predominante e assegurar a totalidade das trocas respiratórias; é o caso dos Pletodontidos, em quais faltam os pulmões nos adultos. As larvas vivem em meio aquático e estão caracterizados por uma respiração branquial. No momento da metamorfose, regridem as brânquias e aparecem os pulmões; em adulto são simples sacos de paredes pregueadas.

Na natureza convivem melhor em águas estancadas, charcos, e estanques ricos em plantas, rios de água corrente fraca. As formas terrestres buscam a terra branda,tocos velhos, valas, galerias no solo as vezes areia; em todos os casos é indispensável a umidade. Para terminar alguns são arborícolas.

Referências

JENKINS, J. The veterinary clinics of north america: exotic animal practice. W. B. Saunders, Philadelphia, 1999. p.43-91.

ORCUTT, C. The veterinary clinics of north america: exotic animal practice. W. B. Saunders, Philadelphia, 1999. p. 265-331.