A ordem Lagomorfa é constituída de duas famílias: Ochotonidae constituída pelas lebres-assobiadoras e Leporidae formada pelos coelhos e lebres.
Ambas perfazem um total de 12 gêneros e 81 espécies. A família Leporidae inclui três gêneros e o número de espécies conhecidas é: Lepus (29), Oryctolagus (11) e Sylvilagus (14).
Os coelhos domésticos de nome científico Oryctolagus cuniculus, são descendentes de coelhos selvagens da região oeste da Europa e noroeste da África.
Os coelhos selvagens são animais que vivem em grandes grupos, cavam galerias, se alimentam de plantas e possuem hábito noturno ou crepuscular. Como representantes das raças de grande porte temos o coelho Chinchila Gigante e o Gigante de Flandres. Entre as raças de médio porte estão o Califórnia e o Nova Zelândia. Incluem-se dentre os de pequeno porte o Holandês e o Polonês.
Os coelhos selvagens são animais que vivem em grandes grupos, cavam galerias, se alimentam de plantas e possuem hábito noturno ou crepuscular. Como representantes das raças de grande porte temos o coelho Chinchila Gigante e o Gigante de Flandres. Entre as raças de médio porte estão o Califórnia e o Nova Zelândia. Incluem-se dentre os de pequeno porte o Holandês e o Polonês.
Em cativeiro são mantidos em gaiolas de criação para criações comerciais, gaiolas de manutenção utilizadas por proprietários ou comumentemente encontrados sendo criados de maneira semi-extensiva em quintais e jardins.
Os coelhos criados como pet que são matidos em gaiolas, devem exercitar-se diariamente entre 2 e 4 horas. Os exercícios são importantes para a manutenção de um peso adequado, evitando-se a obesidade, auxilia no fortalecimento muscular, diminuindo a taxa de complicações na hora do parto.
Os coelhos criados em jardins ou quintais, reproduzirão os mesmos hábitos dos colhos selvagens, como abertura de galerias (tocas profundas e compridas), além de alimentarem-se de todos os vegetais disponíveis no ambiente.
A alimentação deve ter como base as folhagens escuras, evitando-se as plantas tóxicas, além de uma ração comercial peletizada de alta qualidade. A ração deve ser fornecida de maneira controlada para que o coelho não se torne um animal obeso ou tenha problemas digestivos como diarréia, formação de gases ou a não eliminação das fezes.
A pelagem deve ser escovada diariamente, retirando-se assim o excesso de pelos mortos e evitando qualquer processo obstrutivo, popularmente conhecidos como bolas de pelos. Como o pós-operatório dos coelhos é muito mais complicado que nos cães, a prevenção é a melhor solução.
ReferênciasCUBAS, S. C.; SILVA, J. C. R.; CATÃO-DIAS, J. L. Tratado de animais selvagens. São Paulo: Roca, 2007. 1354 p.
HARKNES, J.; WAGNER, J. Biologia e Clínica de Coelhos e Roedores. São Paulo: Roca, Terceira edição, 1993. 238 p.
http://www.animalexotico.com.br/
HARKNES, J.; WAGNER, J. Biologia e Clínica de Coelhos e Roedores. São Paulo: Roca, Terceira edição, 1993. 238 p.
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